As aventuras de Susanix

segunda-feira, abril 17, 2006

Trip to Berlin

Ora bem... Berlim... Que dizer de Berlim? Às pessoas que me pergutaram o que eu tinha achado de Berlim disse sempre o mesmo: um museu ao a livre! O centro é imponente e triste. Todos os edíficios estão, de forma mais ou menos directa, relacionados com a guerra. Não se vêm restaurantes, lojas, hoteís. Uma autêntica cidade museu. Mas bem se saindo um pouco do centro é uma verdadeira capital. Parece uma cidade dentro da outra, totalmente diferentes: uma cheia de vida, a outra cheia de história.

Para variar esta história começa antes de começar. Uma viagem que corra bem, do principio ao fim, é para mim como um loura inteligente: não existe! Portanto... Estava previsto chegar às 9:30 à estação central de autocarros de Berlim, onde um certo holandes devia estar à minha espera por essa altura... Ora o autocarro atrasou-se, chegou às 10:30 e nem sinal de Martin na estação... Susana Pega no tlm, recentemente carregado com 15€ e telefona...
- I have good news! I am already in Berlin, now i just need to find the station...

Ora, Berlim não é propriamente do tamanho dos riachos...susana esperou. Telefonemas de ambas as partes, sms' s, enfim... Eu quase sem dinheiro, o martin quase sem bateria... às tantas lá encontrei na sala de espera um mapa da zona. Telefonei. Fui dizendo coisas no mapa...
-That place, Théodor platz, i know how to get there...

E pronto, assim ficou combinado: encontrarmo-nos na praça do teodoro. O problema é que eu tinha mandado uma msg a dizer qq coisa da estação que o martin não recebeu logo porque tinha o tlm desligado (para poupar a bateria).
Lá vou eu rumo à praça. Esperei tanto tempo que até tirei uma foto...

Cansada de esperar tentei ligar... Não tinha saldo. Tentei mandar sms... Não tinha saldo. Ou seja, se ele me tentasse ligar não conseguia porque eu não tinha saldo para pagar o roaming... Tinha passado mais de uma hora, creio, pelo que resolvi ir a um café tentar telefonar.
- The is a phone just outside.

Oh,maravilha... agr é só marcar o número. As cabines não têm o + para os numeros internacionais... ok, é por dois zeros antes: numero inválido. Um zero? número inválido. Ok, não posso por indicadito... Então onde é que acaba o indicativo e começa o número? Lá me cruzei com 3 motoqueiros, só um falava um inglês muito mau.. Lá expliquei o problema: tinha aquele numero de telemóvel alemão e queria telefonarda cabine. "O número está certo. Mais-quatro..." "A cabine não tem mais..." "ah, entao tem de por zero-zero" "dá numero inválido"... "uhm..." Até que um temuma ideia brilhante... "ah, tlm tem 017, tem" "ah, 017, ok, muito obrigado"

Lá regressei à cabine. Estou eu a marcar o número, msg do sr martin: tou na praça.espero aqui por ti. Porreiro. Lá vou eu dar uma volta pela praça... Alguém viu o martin por lá, pois, eu tb não... Bem,com a sorte que tenho ainda existiam duas praças com o mesmo nome... Lá regressei a minha amiga cabine...

-Where are you?
-At the plaz
-The one with a blue big thing?
-Yes.
-I am also there but i don't see you..
-Wait, i am inside a coffee... I will get out.

Sem mais comentários. Devido à msg sobre a estação que ele recebeu depois pensou que eu ainda estava na estação,resolveu esperar dentro de um café para carregar o tlm... Qd eu chegasse dava um toque... Vidas...

Voltando à cidade... Uma avenida que vai até ao centro, tem a meio este anjo e ao fundoo monumento que marca a entrada para o centro da cidade.

Esta menina subiu escadas até aos pés no anjo... Sem comentários. Nem tive coragem de tirar fotos... De um nivel mais baixo tem-se esta vista sobre o centro da cidade:

Caminhando pela avenida passa-se por este monumento em memória da segunda guerra mundial.

E ao fundo da avenida, as portas para a cidade.


Este edificio é qqcoisa do povo, creio que o tribunal (ou pelo menos se não é deve ter sido alguma vez no passado).


A biblioteca.

A universidade.
Não me lembro do senhor da estátua mas foi alguém importante...



Trip to Utrecht

Utrecht é uma cidadezinha (assim para o "cidade grande") a umas duas horas de Amesterdão... Por essa zona. Pessoalmente, gostei bastante da cidade. Infelizmente esqueci-me da máquina fotográfica pelo que sótinha comigo o tlm. Como era Carnaval a maior parte das fotografias que tirei foi do mini-cortejo que houve na cidade. As fotografias que ficam se tirarmos as do cortejo não fazem justiça à cidade. Mas hei-de voltar lá e tirar mais fotos.

A parte mais gira da cidade, e pelo que o meu guis turístico pessoal me disse, é característica de Utrecht apenas, é a parte baixa do rio. Infelizmente a única fot que dá par ver essa parte baixa é esta (e mesmo assim é preciso algum esforço).

Que é esta "parte baixa"? ora bem, estano a holanda 6 metros abaixo do nível do mar, o nível da água nos rios é bastante baixo (eles controlam a entrada de água no país). Em Utrecht, ao nível da superficie da água, à uma espécia de passeio. Por baixo da rua que passa ao lado do rio existem restaurante e cafés que azem daquele passeio mais baixo a esplanada. No verão, segundo me constou, é muito giro com aquela zona do rio cheia de vida. Conto lá ir nessa altura.

O edificio mais importante é o Doom. Nota: todas as cidades holandesas, pelo menos as que visitei até agr, têm uma torra principal, no centro da cidade. Como não há montes ou montanhas a importonar a vistas, em qq ponto da cidade é possível saber onde estamos pq vemos sempre essa torre.

Um outro edificio que não sei bem o que é.

Uma foto do jardim da cidade (que fecha às 5 da tarde... sem comentários)

E agora, o melhor da viagem a Utrecht, as minhas novas pantufas! Não são o máximo? Dizem que a forma dos sapatos de madeira faz bem ao pé.. Eu só posso dizer que as pantufas são bastante confortáveis!

Trip to Antwerpen (II)

Ora bem, como foi referido num post anterior a máquina fotográfica não estava no auge das suas capacidades energéticas pelo que as fotos que se seguem foram gentilmente cedidas por Xanna Maria.

Estes fotos foram tiradas naquele recanto da cidade on de o outro senhor estranho nos levou.

Uma foto da catedral.

E ainda de um castelo, perto do rio.


A última foto desta viagem a antuérpia é daquelas que tem história... Eu não sei porque é que à entrada do castelo existe uma estátua com um gigante a amedrontar dois pequenos anões mas o que é certo é que toda a gente tira fotos simulando serem os anões, olhando cheios de medo p o enorme gigante... Bem, nós com a nossa mania de sermos diferentes pensamos: uma faz de gigante as outras duas de anão. Eis que neste momento uma ténue vozinha com epicentro a um metro do chão grita extasiada: EU FAÇO DE GIGANTE! EU FAÇO DE GIGANTE! Não podíamos negar este pequeno "sonho tornado realidade"... Assim, no dia 4 de Fevereiro de 2006 Andreia Pocket foi gigante (pelos instantes necessários para irar uma fotografia).

quinta-feira, abril 06, 2006

Trip to Antwerpen

Antuérpia é uma das poucas cidades belgas que eu já tinha ouvido falar antes de vir. Não sei porque mas o nome dizia-me algo, portanto o desejo de conhecer a cidade era maior. Não foi uma desilusão mas tb não foi uma surpresa tão grande qt Gent. É uma cidade engraçada mas depois de Brugges e de Gent é díficil ficar surpreso. E acho que vai ser dificil impressionar os leitores deste blog, principalmente qd a máquina estava com pouca bateria...

O que antuérpa tem de maior é uma avenida com lojas (uma avenida e não uma rua...). Mas disso não tirei fotos, não me faltava mais nada!!!

Esta é capaz de ter sido a maior praça que visitamos.



Estava o pessoal descansado a ver o mapa da cidade, passa um senhor por nós e diz: do you want to see something nice? follow me. Como o senhor já tinha idade para ter juízo lá o seguimos (claro que o crachá ao peito com o nome e o simbolo de antuérpia tb ajudou)

Levou-nos a um recanto onde os prédios eram orignais, ou seja, os prédios mais antigos da cidade. Muito giro.


O resto são vistas gerias sobre a cidade.



quarta-feira, abril 05, 2006

Trip to Liége

Até ao fim do ano 2005 os comboios tinham uma promoção: o birthday ticket. Por 5 euros podiamos comprar um bilhete de ida e volta para qq cidade belga, desde que essa cidade não ficasse na nossa zona, ou seja, por 5 euros podíamos visitar qq cidade na parte francesa.
Para aproveitarmos essa promoção a última cidade que visitamos o ano passado foi Liége.

Desta vez o grupo foi um pouco mais extenso que o habitual trio.
Para além do João (para quem nao conhece, o meu vizinho na residência), que está a fazer erasmus na alemanha, ainda se nos juntou um certo holandês de seu nome martin (que por esta altura deve ser o holandês mas conhecido em terras lusas se excluirmos treinadores e jogadores de futebol).




A visita a Liége permitiu-me concluir que não vale a pena visitar as cidades francesas. São muito mais simples, menos belas, as pessoas parecem-me menos simpáticas... Enfim... De qualquer modo, ficam as fotos.

Uma igreja... coisa rara...

Isto é a entrada de uma ponte...

Um jardim que deve ter sido a coisa mais interessante naquela cidade.


Isto... não sei bem o que era...

Isto é a única forma na qual os leões sao grandes.


segunda-feira, abril 03, 2006

Things happen... again...

Quando o caríssimo leitor se questionava par onde tinha ido a emoção da minha vida (até eu já me tinha acostumado a estes dias calmos) eis que surge mais um momento digno de registo.

Esta história tem um prológo... Dado que por 3 dias seguidos estive 20 minutos à espera de um autocarro que demora 20 minutos a fazer uma viagem que a pé levo 35 minutos, desde há algumas semanas que tenho reduzido o atrito dos meus sapatos indo a pé. O tempo está a melhorar ligeiramente e até sabe bem. Acontece que na 6ª, para sair mais cedo do laboratório, trouxe um disco rigido portátil com os dados. Hoje de manhã, como estava a ameaçar chover (como sempre) achei por bem (principalmente para o bem da minha bolsa) ir de autocarro...

Ao sair de casa pensie: vai ser uma sorte se ainda apanhar o bus das 8:49 (o seguinte seria às 9:05) mas com os atrasos habituais... Viro a esquina (quem conhece sabe que virando a esquina da minha rua tenho vista p a paragem do autocarro...) e vejo o dito veículo motorizado estacionado... Pensei: olha que sorte a minha! Deixa cá dar uma corridinha e pode ser que ainda o apanhe...

Susana Rocha, com a sua botinha de tacão à prova desta chuva parva aqui do sítio, corre um pouquito e lá entra para o bus... Piquei o pass e dps estava para dizer ao motorista: pode seguir. Mas não disse. O que não implica que o morotista tenha seguido o caminho... Fechou a porta e continuou parado. Eu a pensar: o homem tá parvo.. eu já entreo, pode seguir... Entretanto, abre novamente a porta, e uma senhora do outro lado, aos berros, dghdskgh akfhsd ksahf a ffd... Se acham que o flamengo é dificil de entender imaginem em volume alto...

Eu lá percebi as palavras carteira, dinheiro, bilhete de identidade e polícia. Ok. A senhora tinha sido assaltada e ia chamar a polícia. Acho bem. Concordo com a atitude. Com o dinheiro que esta gente deve pagar de impostos deve ter direito à assistência da polícia destas ocasiões... Mas pq raio é que o motorista não seguia viagem?!?!?... Pergunta complicada, resposta simples: ninguém saia do autocarro enquanto a carteira da senhora não aparecesse ou a polícia chegasse. Podiam ter explicado a situação antes de eu ter entrado, não?!?!!?

Resultado: autocarro cheio de gente,sardinha em lata, portas fechadas p ter a certeza que nng saia e senhora aos gritos e a pedir desculpas pelo incómodo... Passado uns 10 mins lá chegou a polícia... 3 motas e um carro... 6 a 7 polícias... Senti-me praticamente numa situação de refens... Cercados.... O ambiente a ficar carregado... As pessoas à beira de entrarem em pânico... O sr policia lá disse que podiam entregar a carteira,não iam sofrer qq consequência... Mas nada de carteira..
Então ele explicou qq coisa... Claro que dps lhe pedi uma explicação particular... se não fosse um bom polícia daria certamente um bom actor... Ele lá traduziu: não vos podemos manter como refens, não nos podemos revistar mas tb não vos podemos deixar ir. Assim, quem quiser sair ésó deixar-nos revistar a mala e pode seguir. Foi isso que fiz e apanhei o autocarro a seguir.

Não sei o que aconteceu mas quase posso adivinhar que depois de uma parte das pessoas sairem a carteira apareceu mistoriosamente no chão ou em qq outro lado.... Vidas...